A ESCOLHA A opção pela política não é um ato involuntário, se constrói. A origem social contribui, mas não é o fator preponderante. Independentemente de sofrer ou não os seus efeitos, a capacidade de perceber a injustiça e a consciência de classe faz a diferença de propósitos no momento de escolher o caminho. O número de insatisfeitos com a prática política de qualquer natureza e aqueles que simplesmente a odeiam é incomensurável. Com certeza, por não terem pleno conhecimento da mecânica do sistema, negam a sua existência. Não querem saber de política, querem deixar tudo por conta do Deus dará. Não têm consciência de que o sistema é representativo. Cada segmento social tem um ou vários representantes nas casas legislativas, que estão defendo interesses que podem ser diametralmente contrários aos seus. Os empresários têm a sua bancada, os latifundiários também. Os bancos, o agronegócio, não deixam por menos: garantem um espaço amplo e privilegiado. Apesar de ser uma minoria insignificante no contexto da sociedade brasileira, além de contar com os seus próprios votos, contam com os da massa populacional que desconhece a sua condição de classe. E aí, não dá para se sentir enganado, traído. Na hora de votar, procure identificar-se com o candidato. Qual a categoria profissional? Em que classe social se insere?
os ouvidos daqueles que governam ou ocupam cargos políticos só ouvem quando o povo se manifestam, principalmente os políticos profissionais, aqueles que dependem do seu voto para sobreviver, pois neste país, tanto vereadores, como Dep. Estaduais e Federais virou cabide de emprego, então eles preocupados em perderem os mandatos deles, vão ouvir a "voz rouca das ruas"; precisamos urgentemente de mudar os conceitos de nossa participação política, acho que o elementar seria criar regras para que o parlamentar só pudessem disputar até2 mandatos e com isso, acabar com a profissionalização da política! PEQUENA BIOGRAFIA Desde 1972, ainda com 13 anos de idade, tempo da ditadura militar sob o comando do Presidente Médice, tempo do dito “milagre econômico”, praticamente toda a mídia a serviço do regime militar, nós começávamos a dar os primeiros passos político, fazendo campanha eleitoral do candidato a Dep. Federal oposicionista Lysâneas Maciel pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro), na época ele veio a ser eleito e mais tarde em 31/3/74, veio a ser cassado pelos militares num discurso contra o regime e foi para o exílio. Embora nessa época não pudéssemos votar, porém já militava na política e fazia discussão com os colegas sobre a importância da nossa participação política no processo e falávamos da necessidade de votarmos em pessoas que tinham algum comprometimento com as causas populares e falava da importância da redemocratização do país, por sinal muito pouco se interessavam. Creio que esses passos foram importantes na minha vida, naquele momento me definiria como eu seria do ponto de vista político, definiria também nossa ideologia, nos colocávamos a favor das pessoas mais humildes, injustiçadas, lutando e apoiando pessoas com perfis libertários. Os passos eram lentos, porém firmes, em 1977, estudávamos no Liceu de Artes e Ofícios, quando deparamos com reajustes das mensalidades escolares, muito acima dos índices inflacionários e também muito acima dos reajustes salariais; diante da situação, eu, e outros colegas, um pouco mais esclarecidos em política, nos reunimos e fizemos uma comissão para tentar negociar com os dirigentes do colégio, mas infelizmente não fomos recebidos e o resultado disso foi que conseguimos mobilizar praticamente todos os turnos para uma paralisação de 48 horas, nessa manifestação conseguimos apoio e adesão dos professores e 80% dos alunos. Ao encerrar a paralisação, fomos surpreendidos com a expulsão impostas a mim e a outro colega, segundo alegação deles nós éramos baderneiros, embora que tenha sido uma paralisação pacífica sem maiores incidentes. Em 1980, nascia o PT (Partido dos Trabalhadores), logo me identifiquei com seus estatutos e suas cartas de princípios e os 13 pontos do programa, ali ajudamos a construir uma alternativa de poder para os trabalhadores do campo e da cidade, haviam uma identificação muito grande por parte dos trabalhadores e o partido que começava a dar seus primeiros passos. Na medida em que o PT ia crescendo, ele ia também se burocratizando, começava a perder a identidade, começava a deixar as ruas deixar os movimentos de bases e reflexo disso é que a militância vai perdendo o contato e vai deixando de fiscalizar os deputados do partido e quando isso acontece, a tendências é o fisiologismo, a corrupção, a malversação do dinheiro público a ponto de esconder dinheiro em cuecas, meias e etc... 1984, apoiei todos os movimentos da sociedade em torno das eleições diretas, tendo participado de todas as manifestações públicas no RJ, encerrando com o comício na Candelária em que se reuniram mais de 1 milhão de pessoas. 1987/88, apoiei e participei de várias manifestações promovidos no meio da sociedade civil, assim como Igrejas, Escolas, Universidades, associação de moradores, sindicatos, etc.. em torno da discussão da Constituição Brasileira de 1988. 1989, participei da primeira eleição diretas para a Presidência da República depois do período da ditadura militar, fomos coordenadores no 1º turno em Cordeiro (RJ) da campanha LULA Presidente. 1990, fui eleito presidente do DM PT Cordeiro, ajudamos a fortalecer o partido no município. 1991/1994, fui eleito Presidente da AABB Cordeiro 1992, coordenei e participei de um ato em Cordeiro pelo impedimento do Fernando Collor na Presidência da Republica, para uma cidade do interior, conseguimos mobilizar quase 1000 pessoas na Pra;a principal de Cordeiro. 1993, fui eleito diretor do sindicato dos bancários de Nova Friburgo e Região. 1997/2000, fui eleito diretor do sindicato dos bancários do município do Rio de Janeiro. (Neste período, participei de vários movimentos contra a entrega do patrimônio público ao setor privado e internacional realizado pelo governo FHC.
Construção política de certa forma se trabalha conscientizando o cidadão com pessoas ligadas aos mais diversos campos dos movimentos sociais e de trabalhadores; por isso estamos aqui para receber também críticas a nossa postura, fiz uma conta no orkut, lá poderemos criar comunidades para debates e idéias e também estou construindo um site https://eliasaranha.no.comunidades.net locais que vocês podem acessar e contribuir com idéias. Grato eliasaranha2010@gmail.com Casado pai de 3 filhos, todos cursando ensino superior, Bancário do Banco do Brasil, foi Diretor do Sindicato do Bancários de Nova Friburgo e região, na gestão 1992/1995; foi Diretor do Sindicato dos Bancários do Município do Rio de Janeiro nas gestões 1997/2000 e 2000/2003; Presbítero da Igreja Presbiteriana Unida da Vila Proletária da Penha, atualmente Presidente do Presbitério Rio Novo. Sempre pautei minha vida por ética na política, tenho isso como princípios, atuei com responsabilidade nos diversos campos em que participei, tenho participado em diversos campos de atuação, discutindo política pública com objetivos coletivos e não pessoal, me afastei da militância política desde 2003, quando o PT assumiu a governo e pela sua maioria na Câmara do Deputados Federais aprovou uma nova reforma previdenciária e que era e é danoso para quem está aposentado e que ainda deseja se aposentar, pois faz com que quem poderia adquirir o direito a aposentadoria, devido ao arrocho nas aposentadorias e pensões, não deixem o mercado de trabalho, assim acabando com o processo de solidariedade; alguém precisa deixar o mercado de trabalho para que um jovem possa entrar nele e poder contribuir para quem se aposenta hoje; ou seja o PT rasgou toda a sua história de 23 anos de construção de um projeto nascido das bases da pirâmide. Desde então, passei esses 6 anos longe da militância. Quando foi no ano de 2009, algumas pessoas com quem temos afinidades políticas e ideológicas me fizeram perguntas sobre a saída da Ministra Marina Silva do governo e eu sem qualquer pretensão falei e profetizei o seguinte pra essas pessoas: Saiu uma das últimas pessoas sérias do governo e do PT, fora partido da direita, onde ela for, estarei tentando por mais uma vez construir uma alternativa de poder no Brasil; resultado, essas pessoas disseram que estariam também interessados nesses projetos, então eu disse a elas (es), que poderiam contar comigo e aceitei esse desafio de ser candidato a Dep. Federal pelo PV (Partido Verde). Dentro desta concepção e forma de fazer política, andei e fui a lugares distantes; estive em Itaperuna onde fui muito bem recebido por um casal de amigos que me fizeram conhecer outras cidades tais como Natividade e Porciúncula e mais pessoas, creio que plantamos uma semente no meio de alguns adolescentes e jovens de um bairro periférico de Itaperuna. Também fui em outras cidades tais como Cordeiro, Cantagalo, Carmo, Nova Friburgo, Cacheira de Macacu, Macuco, tentando levar uma mensagem diferente daquilo que eles nunca ouviram. Infelizmente nossa forma de fazer política não foi bem aceita, pois obtive 547 votos; mas com a certeza de ter feito um papel interessante dentro de uma concepção de voto consciente. A luta continua e as ideías também. IDÉIAS
“Todo poder emana do povo e em seu nome será exercido.” Esta frase escrita na Constituição Federal de 1988, reproduz tudo o que penso em termos de representação política; ela evidencia o caráter coletivo que pretendemos implementar em nosso mandato. Entendo que deve haver uma via de mão dupla ou melhor, uma sincronia entre o representante eleito e os seus representados. Este parlamentar tem a obrigação de fazer ecoar as idéias, propostas encaminhadas, fazendo do mandato com que a coletividade possa estar sempre inteirado e atento aos projetos propostos seja ele visitando suas bases e prestando conta daquilo que está sendo discutido e votado no parlamento, da mesma forma os representados devem fiscalizar e cobrar as ações inerentes ao que foi proposto. Entendo que o parlamentar eleito não pode e não deve se eternizar no poder, até para que haja constância e renovação permanente nas esferas do poder público, há uma necessidade de acabar com a história de profissionalização do político; “política não é e não deve ser profissão”. PROPOSTAS VOTO FACULTATIVO – Entendo que em um país democrático, onde há liberdade democrática de expressão, liberdade de ir e vir, o voto obrigatório é um acinte a inteligência do eleitor e ao regime democrático; precisamos estar atento à maturidade do eleitor e daí perceber que não cabe mais em nosso ambiente democrático o “voto obrigatório”, as pessoas não podem e nem devem ser obrigada a fazer aquilo que não quer. VOTO DISTRITAL E VOTO DISTRITAL MISTO: Há necessidade de avançar no processo democrático, ampliando o poder de polícia e fiscalização do eleitor no processo de cobranças e fiscalização do mandato do parlamentar eleito, e uma das instâncias do regime democrático que pode ser criada para esta, seria a instituição do voto distrital e distrital misto com regras básicas e transparentes para cumprimentos de exigências legais e que possam ficar sob o controle do povo que é quem vota e paga impostos. Constituição Federal: É preciso revisar a Constiuição Federal, temos necessidade de instituir a prisão perpétua para crimes hediondos e crime de corrupção, pois corrupção tira dinheiro da educação e também da saúde pública, fazendo com que as mesmas sejam sucateadas, não permitindo que o cidadão comum tenha acesso de forma adequada aos serviços prestados pelo Estado.
Segurança Pública : Até a CF de 1988, a maioria dos cidadãos que prestavam serviço militar, quando deixavam a farda uma das opções que eles tinham era de ingresso nos quadros da Polícia Militar e nos quadros dos Bombeiros, pois eram cidadãos com experiência no manuseio de armas de fogo. Com a CF de 1988, instituiu que todos os cidadãos para ingressarem no serviço público teriam que prestar concurso público, nada mais democrático que isso, não tenho o que contestar. Porém, o pessoal que sai do Serviço Militar OBRIGATORIO, ele já está no Serviço Público, de forma que teríamos que restabelecer essa vinculação das pessoas que prestarem Serviço Militar obrigatório terem a opção de poder ingressar nos quadros das Policias Militares nos Estados da República, isso sem contar que a grande maioria dos que saem do Serviço Militar obrigatório, muitos por falta de opção, acabam sendo recrutados pelo tráfico, por terem alguma experiência no manuseio de armas. Eu defendo que as pessoas que sairem do Serviço Militar obrigatório, que é público, possam ter a opção de continuar no serviço público s, através das PM e Corpo de Bombeiros sem a necessidade de prestar outro concurso público.
Previdência Pública:Precisamos de uma nova reforma previdenciária onde as pessoas que vão contribuir possam ter a certeza que quando deixar o mercado do trabalho vão ter condições de viver dignamente; pois a que está aí é danosa para quem está aposentado e que ainda deseja se aposentar, pois faz com que quem poderia adquirir o direito a aposentadoria, devido ao arrocho nas aposentadorias e pensões, não deixem o mercado de trabalho, assim acabando com o processo de solidariedade; alguém precisa deixar o mercado de trabalho para que um jovem possa entrar nele e poder contribuir para quem se aposenta hoje. Por sua vez com as pessoas que já tem idade e tempo de contribuição se aposentando, abre as portas e oportunidades de emprego para muitos jovens que estão saindo das universidades e do ensino médio. Direito do Trabalhador: Mais do que nunca se faz necessário ampliar os direitos dos trabalhadores, e uma delas é não só garantir as conquistas que a CLT proporciona, como devemos ampliá-las. - Temos que garantir para os trabalhadores o salário mínimo contemplado nos termos da constiuição vigente, que esse salário seja fruto e marca do crescimento economico de nossa economia e que seja minimamente digno de um chefe de família, onde se tenha condições de ter moradia, alimentação, vestuário e lazer.
- Criar instrumentos de incentivos às empresas para que elas possam adequar restaurantes para trabalhadores que trabalham nos shoppings centers (Os trabalhadores reclamam dos preços exorbitantes dos alimentos nas áreas de alimentação dos shopping) Educação: Embora o tema, seja tema do poder executivo, entendo que precisamos criar mecanismos que possibilitem facilitar não só a gestão da Educação, mas como também facilitar ao professor a possibilidade de ele ter um salário condizente com as responsabilidades dele, criar mecanismos que possibilitem o profissional da educação melhores condições de trabalho, assim como melhor capacitação e reciclagem. Educação tem que ser tratada seriamente, tem que ser prioridade máxima do Estado Brasileiro. REFORMA DO CODIGO DE EXECUÇÕES PENAIS: Entendo serem importante para o país, uma reformulação URGENTE no Código de Execuções Penais, uma vez que o código em vigor é ainda da década de 10 do século passado, está completamente defasado e decadente; há necessidade de se adequar nossas leis para o presente e o futuro da nação, há também a necessidade de criar a instituição do pena de prisão perpétua principalmente para crimes considerados hediondos; precisamos ter mais cuidado na hora de abrandar as penas, não podemos deixar que um detento preso por homicídio coletivo, ou que cometa homicídio em séries possam ser contemplados com este tipo de instituição; também não podemos permitir que alguém que cometa um delito menor possa passar tanto tempo na prisão. |
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